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Pré-eclâmpsia na gravidez

Saúde e Bem-Estar

1 de Agosto de 2025

Mulher grávida com a mão na barriga medindo a pressão

Pré-eclâmpsia: entendendo os riscos e a importância do acompanhamento pré-natal

A pré-eclâmpsia é uma condição que pode surgir na gravidez e traz riscos para a mãe e para o bebê. Mesmo com os avanços no diagnóstico e no tratamento, ainda há falta de informação sobre os sinais, os fatores de risco e a importância de um pré-natal bem feito.

Neste artigo, vamos explicar o que é pré-eclâmpsia, como ela se desenvolve, quais são os sintomas, quem tem mais risco de apresentar a condição e por que o acompanhamento pré-natal é essencial para garantir uma gestação mais segura.

O que é pré-eclâmpsia na gravidez?

A pré-eclâmpsia é uma condição na qual se desenvolve pressão arterial elevada e presença de proteína na urina. Geralmente, ela se manifesta a partir da 20ª semana de gestação e, sem o tratamento adequado, afeta diversos órgãos, trazendo riscos para a saúde da mãe e do bebê.

Como a pré-eclâmpsia se desenvolve durante a gestação?

A pré-eclâmpsia tem origem em problemas na formação da placenta. Quando ela não se desenvolve de forma adequada, os vasos sanguíneos que a nutrem ficam estreitos, comprometendo o fluxo sanguíneo para o bebê e desencadeando uma resposta inflamatória no corpo da mãe. Essa disfunção provoca o aumento da pressão arterial e a presença de proteínas na urina, além de outros sintomas.

Embora a causa exata ainda não seja completamente compreendida, fatores imunológicos, genéticos e vasculares favorecem seu desenvolvimento.

Quais os primeiros sinais e sintomas da pré-eclâmpsia?

Os primeiros sinais da pré-eclâmpsia são sutis e, muitas vezes, confundidos com sintomas comuns da gravidez. Eles incluem inchaço excessivo no rosto e nas mãos, dor de cabeça, visão embaçada, dor na parte superior do abdômen e ganho de peso repentino.

Nem todas as gestantes apresentam sinais visíveis, por isso o acompanhamento médico regular é essencial para encontrar indicadores, como o aumento da pressão arterial e a presença de proteína na urina.

Diferença entre pressão alta comum e pré-eclâmpsia

A hipertensão comum se caracteriza pelo aumento da pressão arterial, sem sintomas associados ou prejuízos a órgãos. Já a pré-eclâmpsia se desenvolve durante a gravidez e é caracterizada por pressão alta associada a sintomas sistêmicos e possíveis danos renais ou hepáticos.

Enquanto a hipertensão comum pode ser controlada com monitoramento e medicação, a pré-eclâmpsia exige atenção intensiva, por representar risco para mãe e bebê.

Quais são os fatores de risco para desenvolver pré-eclâmpsia?

A pré-eclâmpsia não tem uma causa única, mas sim diversos fatores que aumentam as chances de seu desenvolvimento. Conhecer esses fatores é importante para que a gestante e a equipe médica estejam alertas e realizem o monitoramento adequado.

Histórico familiar e predisposição genética

Se a mãe, irmãs ou avós maternas tiveram a condição, a probabilidade de uma gestante desenvolvê-la aumenta.

Alterações genéticas ligadas ao sistema imunológico, à regulação da pressão arterial e à função vascular durante a gravidez podem ser herdadas, tornando algumas mulheres mais suscetíveis à pré-eclâmpsia.

Gravidez de gêmeos ou múltiplos

Devido à sobrecarga no organismo, gestações gemelares ou múltiplas apresentam maior risco de desenvolvimento de pré-eclâmpsia. A elevação do volume sanguíneo e a complexidade desse tipo de gestação aumentam as chances de alterações na pressão arterial e na função placentária.

Primeira gestação e idade materna avançada

Gestantes de primeira viagem ou com mais de 35 anos têm maior risco de desenvolver pré-eclâmpsia. A adaptação do corpo à gestação pela primeira vez, assim como as alterações vasculares associadas à idade, contribuem para o aumento do risco de desenvolvimento da condição.

Condições pré-existentes: hipertensão crônica, diabetes e obesidade

Mulheres que possuem condições de saúde como hipertensão crônica, diabetes (tanto tipo 1 quanto tipo 2) e obesidade apresentam maior risco cardiovascular, o que aumenta as chances de desenvolver pré-eclâmpsia.

Essas condições alteram a função vascular e o metabolismo, levando a um desequilíbrio na circulação na placenta e criando um ambiente que favorece o desenvolvimento da pré-eclâmpsia durante a gestação.

Como a pré-eclâmpsia afeta a mãe e o bebê?

A pré-eclâmpsia pode trazer consequências graves para a saúde da mãe e do bebê. Suas manifestações afetam diversos sistemas do corpo, exigindo intervenção médica imediata para evitar complicações maiores.

Riscos para a saúde materna: eclâmpsia, convulsões e AVC

Para a mãe, a complicação mais grave da pré-eclâmpsia é a eclâmpsia, caracterizada por convulsões generalizadas, além do risco de acidentes vasculares cerebrais (AVC), insuficiência renal, problemas hepáticos (síndrome HELLP) e edema pulmonar. Essas condições podem ser fatais e exigem tratamento imediato, muitas vezes levando à necessidade de um parto de emergência para garantir a segurança da gestante.

Complicações para o bebê: parto prematuro, baixo peso e restrição de crescimento

A restrição do fluxo sanguíneo para a placenta, comum na pré-eclâmpsia, prejudica o fornecimento de oxigênio e nutrientes, o que afeta o desenvolvimento e crescimento do bebê.

Em muitos casos, é necessário antecipar o parto para proteger a saúde da mãe, o que traz os riscos associados à imaturidade dos órgãos do bebê, como dificuldades respiratórias, problemas de alimentação e suscetibilidade a infecções.

Impacto da pré-eclâmpsia na evolução da gestação

O surgimento da pré-eclâmpsia altera a forma de cuidado com a gestação, exigindo monitoramento rigoroso, com consultas e exames mais frequentes, além de possível internação hospitalar.

O objetivo do tratamento é prolongar a gestação o máximo possível para permitir o amadurecimento do bebê, sempre equilibrando com a segurança da mãe. No entanto, em casos mais graves, o parto precoce é recomendado para preservar a vida da mãe e do bebê.

A importância do acompanhamento pré-natal no diagnóstico da pré-eclâmpsia

O acompanhamento pré-natal é importante para um diagnóstico precoce e o tratamento da pré-eclâmpsia. Através de visitas regulares e exames específicos, é possível identificar os primeiros sinais da condição e iniciar as intervenções necessárias para proteger a mãe e o bebê.

Exames regulares que ajudam na detecção precoce

Durante o pré-natal, o médico solicita uma série de exames para a detecção da pré-eclâmpsia, sendo a medição da pressão arterial em cada consulta o principal deles. Além disso, o monitoramento do ganho de peso, exames de urina para verificar a presença de proteínas e exames de sangue para avaliar a função renal e hepática são importantes para identificar alterações que indiquem risco ou desenvolvimento da condição.

Como o monitoramento da pressão arterial protege mãe e bebê

A elevação da pressão arterial é o sinal mais comum da pré-eclâmpsia. Por isso, o monitoramento da pressão em todas as consultas pré-natais é necessário, permitindo ao profissional de saúde identificar qualquer alteração significativa. Essa detecção precoce possibilita o início imediato das medidas de controle, minimizando os riscos de progressão da doença.

Orientações médicas e cuidados preventivos durante o pré-natal

Além dos exames, o pré-natal inclui orientações sobre alimentação saudável, prática de atividades físicas leves e controle do peso e da pressão arterial. Em casos de alto risco, o médico também pode prescrever medicamentos.

Esses cuidados, aliados ao acompanhamento médico frequente, reduzem os riscos associados à pré-eclâmpsia e melhoram a saúde gestacional.

Como é feito o tratamento da pré-eclâmpsia?

O tratamento da pré-eclâmpsia tem como objetivo controlar a pressão arterial, monitorar a saúde da mãe e do bebê, e, quando necessário, antecipar o parto. A abordagem varia de acordo com a gravidade da condição e a idade gestacional.

Medicações indicadas para controle da pressão

A principal estratégia no tratamento da pré-eclâmpsia é o controle da pressão arterial para evitar complicações. Por isso, o médico prescreve medicamentos anti-hipertensivos seguros para uso na gravidez.

A escolha da medicação e a dose dependem da avaliação médica e da resposta da paciente ao tratamento. O uso contínuo desses medicamentos é necessário até que a condição esteja estabilizada ou até que o parto ocorra.

Internação e monitoramento em casos graves

Quando a pré-eclâmpsia atinge níveis graves, a internação hospitalar se torna necessária. Durante a internação, a gestante recebe monitoramento intensivo da pressão arterial, da função renal e hepática, e da presença de proteinúria.

O bem-estar do bebê também é avaliado por meio de exames como ultrassonografias, cardiotocografia e perfil biofísico. Essa vigilância identifica qualquer complicação rapidamente e intervir, se necessário.

Quando o parto é a única solução segura?

Em casos onde a vida da mãe ou do bebê está em risco e a pré-eclâmpsia não responde ao tratamento clínico, o parto é indicado, mesmo que o bebê ainda não tenha atingido o termo. A retirada da placenta interrompe a progressão da doença, sendo a única forma definitiva de controle da condição.

Pré-eclâmpsia tem cura? O que acontece após o parto?

Uma das maiores preocupações após o diagnóstico de pré-eclâmpsia é sobre sua permanência e as consequências a longo prazo. É importante entender que, embora a condição se resolva com o parto, o cuidado continua sendo fundamental.

A pré-eclâmpsia desaparece depois do nascimento do bebê?

Sim, na maioria dos casos, a pré-eclâmpsia desaparece após o nascimento do bebê e a remoção da placenta. Os sintomas regridem, e a pressão arterial normaliza nas primeiras semanas ou meses pós-parto.

No entanto, algumas mulheres permanecem com a pressão arterial elevada, o que indica um risco para o desenvolvimento de hipertensão crônica no futuro e precisa de acompanhamento contínuo.

Cuidados pós-parto para a mulher que teve pré-eclâmpsia

Mesmo após o parto, a mulher que teve pré-eclâmpsia precisa de cuidados contínuos. O monitoramento da pressão arterial deve ser feito regularmente nas semanas seguintes ao nascimento do bebê, e o médico indica exames para avaliar a função renal e hepática.

Orientações sobre medicamentos, sinais de alerta para buscar ajuda médica e planejamento familiar também fazem parte do acompanhamento pós-parto, garantindo uma recuperação segura.

O risco de desenvolver pressão alta crônica após a gestação

Mulheres que tiveram pré-eclâmpsia apresentam maior risco de desenvolver hipertensão crônica ou doenças cardiovasculares futuras. Por isso, manter hábitos saudáveis e realizar acompanhamento clínico regular, mesmo após o puerpério, é importante para garantir a proteção a longo prazo.

Qual o papel do plano de saúde no cuidado da pré-eclâmpsia?

O plano de saúde auxilia no acesso aos cuidados necessários para uma gestação segura, especialmente diante de condições como a pré-eclâmpsia, garantindo o suporte para o monitoramento e tratamento.

Cobertura de exames e consultas no pré-natal

Um bom plano de saúde garante a cobertura das consultas pré-natais, incluindo exames laboratoriais e de imagem necessários para o diagnóstico e monitoramento da pré-eclâmpsia e outras condições. Isso abrange medições da pressão arterial, exames de urina para detecção de proteinúria, exames de sangue para avaliação da função dos órgãos e ultrassonografias para acompanhamento do desenvolvimento fetal.

Importância de ter acesso a especialistas como obstetra e cardiologista

Para gestantes com pré-eclâmpsia ou em risco de desenvolvê-la, é importante contar com o acesso a uma equipe completa e capacitada. Um plano de saúde proporciona a cobertura para consultas com obstetras especializados em gestação de alto risco e, se necessário, com cardiologistas para avaliação e cuidado da saúde cardiovascular.

Essa rede de atendimento especializada garante que a gestante receba um acompanhamento adequado para sua condição sem enfrentar longas filas de espera. 

Como escolher um plano que ofereça suporte completo na gestação

Ao escolher um plano de saúde durante a gestação ou no planejamento, verifique a cobertura para obstetrícia, incluindo internações, UTI neonatal e especialistas em gestações de alto risco, que exigem atendimento rápido e qualificado. Também é importante avaliar a rede credenciada e os prazos de carência, garantindo suporte completo e seguro.

Informação e acompanhamento salvam vidas

A pré-eclâmpsia é uma condição que exige atenção, mas, com o conhecimento dos riscos e um acompanhamento adequado no pré-natal, suas complicações podem ser prevenidas ou controladas. A informação é o primeiro cuidado, e a colaboração entre a gestante e a equipe médica contribui para uma gestação mais tranquila e segura.

O poder do pré-natal para prevenir complicações graves

O pré-natal é essencial na prevenção de complicações graves da pré-eclâmpsia. As consultas permitem o monitoramento contínuo da pressão arterial e a identificação de sinais de alerta antes dos sintomas surgirem.

Através do acompanhamento, os profissionais de saúde ajustam o cuidado conforme o risco, garantindo mais segurança para a gestante e o bebê.

Importância de ouvir o corpo e procurar ajuda ao menor sinal

A gestante deve estar atenta a qualquer mudança no seu corpo. Sintomas como inchaço anormal, dor de cabeça intensa ou visão embaçada não devem ser ignorados, e é necessário buscar atendimento médico imediato.

Cuidar da mãe é também proteger o futuro do bebê

A saúde da mãe é o primeiro passo para um começo de vida saudável para o bebê. Durante a gestação e nos primeiros meses, tudo o que ela sente, vive e experimenta reflete diretamente no bem-estar do pequeno. 

Por isso, ter acompanhamento médico de qualidade, apoio emocional e momentos de cuidado faz toda a diferença. Afinal, quando a mãe está bem, o bebê também está. 

Tenha a tranquilidade de saber que sua saúde está em boas mãos! Hoje somos a operadora de saúde com a maior rede de médicos, ampla abrangência nacional, cobertura para diversas especialidades médicas e planos flexíveis. 

Entre em contato conosco para conhecer mais sobre nossos planos e poder contar com uma assistência médica de alta qualidade durante a gravidez.
 

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